quarta-feira, 24 de julho de 2013

Conflito de Gerações - As dificuldades da Geração Y e as expectativas na geração Z



Antes, se você perguntasse para as crianças da minha geração, como é uma vovó, ela iria te responder que era uma senhora de cabelos brancos, pele enrugada, roupas características e a maioria acrescentaria até um tricozinho na mão, muito parecida com a vózinha do Piu-Piu.  minha vó seguia essa descrição, usava lenço na cabeça, só não era corcunda!
Mas e hoje, como as crianças vêem a vó? Certamente, para muitas, não é mais aquela velhinha com lenço na cabeça. Desde que me entendo por gente, minha vó e meu vô eram aposentados, tinha um casamento de muitos anos e separação entre eles não era nem imaginável.
E hoje qual a situação?
 A geração X ta competindo com a geração Y! E pela prospectiva a geração Z vai competir com a geração X e Y. É muita concorrência, é muito estresse!
Mas o que são essas gerações?
     Não vou falar de todas, apenas dar uma pincelada nas últimas. Minha mãe viveu sua mocidade nas décadas de 70 e 80, faz parte da geração X, essas pessoas eram filhas dos baby broomer (50/60) ou até dos veteranos (20/40). Pessoas que viveram o período guerra e pós guerra mundial, criando seus filhos com base na autoridade e com o espírito da reconstrução, as bases tinham que ser sólidas, famílias eram para ser eternas, profissão era  para “dar o sangue”, empregos eram uma segunda família, amizades eram “pau pra toda obra”, vizinhos eram “de casa”, tudo era no coletivo, o lema era ajudar e trabalhar!
                Já a geração X começaram a buscar o equilíbrio e o conforto. Antigamente nas casas havia apenas uma televisão, todos se juntavam na sala para ver o mesmo programa, havia também um só banheiro, essa geração, em busca do conforto, coloca uma TV em cada quarto, casas com suítes, começando, assim, o processo de individualidade. Não só a busca pelo conforto marcou essa geração, mas também o confronto com a autoridade e a busca pela liberdade.
                A geração Y, sofre um pouco de identidade, é uma geração onde a individualidade está mais acentuada, mas o maior problema é a identidade. Outro dia vi a seguinte reportagem: “Mãe mata filha para ficar com o genro”, isso choca, mas ta cada vez mais comum, todo mundo conhece um caso assim, não necessariamente trágico, mães disputando com as filhas o mesmo número de manequim, filhas interessadas no namorado jovem da mãe (foi até tema de novela!). Não existe mais velho-novo! São produtos de beleza que rejuvenescem, é a atualização no mercado de trabalho, as pessoas mais velhas estão voltando às faculdades e cursos de especialização e nisso os jovens tem que cada vez se superarem para conseguir o seu espaço, pois não é só uma disputa com pessoas da sua geração, mas também com a geração anterior.
Só podemos ter esperança com a geração Z, a geração dos antenados, espero que a internet não acentue ainda mais o individualismo, mas que seja para unir essa geração e fazer um diferencial, pois se esse mundo individualista e competidor for em frente, a geração Z, não só vai ter que competir com a geração anterior (Y), mas com a geração X também, afinal, muitos que nasceram no final dos anos setenta estão a todo vapor! Ninguém mais vai saber quem é pai, filho ou avô! – Seremos todos iguais? Perderemos nossa identidade? Bom para uma geração que se torna cada vez mais ativa, ruim para uma geração que pode se tornar cada vez mais individualista e competitiva, continuando com esse cenário econômico e social, favorecendo a massa capitalista.

A geração Z é uma esperança nessa quebra de paradigmas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário